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Um Brinde ao Fim do Mundo

by Bogotah

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1.
O tempo vai fazê-lo renascer Do escuro abissal surgir e me envolver Pra aclamar, diante do poder e da insensatez, A ascensão do ódio que me faz perder a lucidez Não deixo nada pra trás Não tenho medo em seguir Liberto o monstro em mim Liberto o monstro em mim Eu contemplo o silêncio da minha alma Sem nem ao menos ver quem já fui E sucumbir... ao monstro me entregar! Acreditar que todos os meus ismos me fazem superar A comoção de nunca mais sentir a essência do mudar... Não deixo nada pra trás Não tenho medo em seguir Liberto o monstro em mim Liberto o monstro em mim Eu contemplo o silêncio da minha alma Sem nem ao menos ver quem já fui
2.
Outra vez atiro sem temer Sem pensar na vida que vou roubar Sou mais um no meio da massa a se sacrificar Trocando a minha história por sua vontade de lucrar Enquanto a minha alma se entrega a sua corrupção Permaneço cego matando sem reflexão em nome da paz Não posso voltar atrás em nome da paz Corromper é o segredo do poder Escolha já quem vai me controlar Me torno um fantoche sem ética para me orgulhar Vivendo das mazelas ou das vantagens de roubar Enquanto o dinheiro ditar a minha opinião Permaneço cego matando sem reflexão em nome da paz Não posso voltar atrás em nome da paz Em nome da paz Em nome da paz Em nome da paz
3.
Eu sou o caos e o fim da esperança Eu sou o medo e a morte das lembranças Ao encarar os gritos da inocência Me resta questionar a essência da existência Do poder como vetor do mal Do temor como controle mental Agente da destruição Misantropia justificada Violência como solução Pra fraqueza da palavra Paladino da injustiça Mitomania desenfreada Chauvinismo como regra Da sociedade idiotizada Dividir para conquistar o coração de cada ser Controlá-los pelo ego, felizes em obedecer A verdade absoluta oferecida para viver Na utopia de se achar superior ao que se vê Agente da destruição Misantropia justificada Violência como solução Pra fraqueza da palavra Paladino da injustiça Mitomania desenfreada Chauvinismo como regra Da sociedade idiotizada Eu sou o caos! Restou o caos! Eu sou o caos! Restou o caos! Eu sou o caos! Restou o caos! Eu sou o caos! Restou o caos! Eu sou o caos! Restou o caos! Eu sou o caos! Restou o caos!
4.
Mais um dia no inferno para crer No status quo como meta para vencer A insurgência dos bastardos comensais Com tirania, mediania e muito mais A arte da demagogia assim se fez Com mentes fracas aplaudindo a turbidez Ainda há tempo se eu quero me salvar Abrir a mente, reticente, e escapar Não vou mentir: sob as ruínas eu não posso resistir Quem vai salvar a minha alma dos pecados e das chamas? Uma hora você sofre as consequências Das decisões baseadas na prepotência Logo agora no momento de fugir Os rebeldes conseguiram ressurgir Atacando tudo aquilo que eles viram Gritando os nomes de cada um dos que conspiram Contra tudo o que move a harmonia Mostrando forças para vencer a vilania Ainda há tempo se eu quero me salvar Abrir a mente, reticente, e escapar Não vou mentir: sob as ruínas eu não posso resistir Quem vai salvar a minha alma dos pecados e das chamas? Encontro a sordidez aliada a estupidez Soterrado nos escombros de um sistema conservador Assim eu vou morrer, vazio mais uma vez Largado por aqueles que juraram proteger A justiça social e cada alvorecer Louvando os bons costumes, a ordem e a moral Mentiras totalitárias, posturas reacionárias Hipocrisia consagrada no ato de aceder Sobrevida sob as ruínas!
5.
E eu vejo tudo ruir, tudo em que acreditei Cada ideia sem valor, me trouxe até aqui As escolhas que eu fiz definiram o final Diminuto e com a dor de me cegar pro mal Mais um gole, por favor, para relevar (para relevar) Outro golpe sem pudor para corromper e aprisionar Eu não sei o que dizer Já que o mundo termina assim Só me resta apreciar E brindar ao nosso fim Aceitar o senso comum é sabotar o que é real A covardia de venerar os discursos de ódio sem ver Os seus iguais lutando por você, julgando tudo pela TV Eu os convido para brindar ao comodismo de não mudar Mais um gole, por favor, para relevar (para relevar) Outro golpe sem pudor para corromper e aprisionar Eu não sei o que dizer Já que o mundo termina assim Só me resta apreciar E brindar ao nosso fim Ter coragem para renascer E a esperança de então lutar Manter-se firme para refazer Cada passo para sonhar Eu não sei o que dizer Já que o mundo termina assim Só me resta apreciar E brindar ao nosso fim
6.
Redenção 04:32
Cada dia é uma chance para me renovar Deixar para trás o que é ruim e superar Meus limites e os medos e então poder Correr atrás do que eu fiz para merecer A salvação daqueles que acreditei Serem inimigos, mas agora eu sei Que são iguais a mim e a você Lado a lado, amigos, eu vou renascer Vou enfrentar o que já fui Para reconstruir o que restou Para confrontar quem me abandonou Para ser e estar pleno Para que fugir? Eu vou buscar me reerguer para ser aquilo que eu quero Sem ter medo de quem sou ao encontrar minha redenção Um novo dia poderá então surgir Com a força que existe no coração Em cada um que não se entrega E acredita na mudança da situação Sentir-se vivo através da superação Esquecendo a agonia e a frustração Me mantendo de pé para ajudar Cada um que almeja se libertar Vou enfrentar o que já fui Para reconstruir o que restou Para confrontar quem me abandonou Para ser e estar pleno Para que fugir? Eu vou buscar me reerguer para ser aquilo que eu quero Sem ter medo de quem sou ao encontrar minha redenção Para que fugir? Eu vou buscar me reerguer para ser aquilo que eu quero Sem ter medo de quem sou ao encontrar minha redenção
7.
É tempo de batalha e da resolução dessa guerra imunda moldada sobre o vão E a iniquidade reforça a esperança, olhe nos meus olhos e encare a mudança Hora do ataque aos vermes que infestam toda nossa vida. Escondidos sob o manto da ignorância nos obrigam a viver seguindo um padrão construído pra nos conter Viver é mais que permanecer Resistir pra não se subjugar Enfrentar sem medo de perecer Então vamos lutar por acreditar Defronte ao palácio, diante do desdém, toda a insurgência se une pelo bem Gritos de ordem embalam a invasão enquanto os portões se estilhaçam pelo chão Hora do ataque aos vermes que infestam toda nossa vida. Escondidos sob o manto da ignorância nos obrigam a viver seguindo um padrão construído pra nos conter Viver é mais que permanecer Resistir pra não se subjugar Enfrentar sem medo de perecer Então vamos lutar por acreditar Viver é mais que permanecer Resistir pra não se subjugar Enfrentar sem medo de perecer Então vamos lutar por acreditar
8.
Nós somos as vozes da revolta Da civilização cansada de aguentar Toda essa lástima esculpida por você Esse é o contragolpe e nada vai nos deter Não, não tente se esconder Não há como você fugir Nós estamos aqui e vamos te encontrar Chegou a hora de enfrentar A insurgência no seu olhar E finalmente entender, amedrontado, que Nós somos a revolução Nós somos a evolução Nós somos a revolução Nós somos a evolução Superamos aqueles que pensaram Em nos tratar como massa de manobra Nunca mais nós vamos sucumbir Diante do poder e de cada ilusão Não, não tente se esconder Não há como você fugir Nós estamos aqui e vamos te encontrar Chegou a hora de enfrentar A insurgência no seu olhar E finalmente entender, amedrontado, que Nós somos a revolução Nós somos a evolução Nós somos a revolução Nós somos a evolução Chegou a hora de aceitar A insurgência no seu lugar E finalmente entender, derrotado, que Nós somos a revolução Nós somos a evolução Nós somos a revolução Nós somos a evolução
9.
Liberdade 04:09
Este é o início de um novo tempo Comemorado por aqueles que podem crescer Acreditando que o futuro pode ser brilhante Resiliente, me permito gritar empolgado: Livre, estou livre para viver, para sonhar Livre, estou livre para viver, para sonhar A liberdade é um sentimento que não há como explicar Mas parece que quando se sente qualquer um pode entender O meu monstro interno morreu e aqui só há o amor, O respeito e as lembranças daquela velha dor Livre, estou livre para viver, para sonhar Livre, estou livre para viver, para sonhar Enfim posso dormir e sorrir ao amanhecer Pois cada dia é algo novo e preciso recomeçar
10.
Então conseguimos nos salvar e agora devemos construir Um lugar onde possa prosperar a pureza de nossos corações Nossa história mostra que alguém pode renascer e acreditar também Em seguir sem nunca desistir E encontrar forças pra mudar Honrar aquilo que passou Relembrando o mundo que mudou Meus heróis caminham ao meu lado Resgatando o amor exilado Vivemos num mundo desigual e nos resta lutar pelo ideal Enquanto o egoísmo nos guiar sofreremos sem pensar O quanto isso não é normal nos levando para um escuro abissal ...Em seguir sem nunca desistir E encontrar forças pra mudar Honrar aquilo que passou Relembrando o mundo que mudou Meus heróis caminham ao meu lado Resgatando o amor exilado

about

O primeiro álbum da Bogotah trata-se de uma obra conceitual onde as 10 músicas contam a mesma história. O CD traz a história de uma pessoa que se arrepende de trabalhar e acreditar em um governo totalitário e junta-se aos insurgentes para buscar a liberdade do seu povo. Entre temas pessoais, filosóficos e políticos, o álbum entrega reflexões sobre a situação do Brasil e de atitudes da população brasileira no dia a dia. "Um Brinde ao Fim do Mundo" é um marco de mudança apresentando um pouco das angústias presentes em nós, seja num contexto global ou num contexto pessoal. Agrega-se ao conceito, uma coleção de riffs criativos e passagens pesadas inspiradas em bandas de rock e metal do século passado bem como características contemporâneas.

credits

released January 15, 2016

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about

Bogotah São Gonçalo, Brazil

Banda de Rock de São Gonçalo, Rio de Janeiro, que mistura elementos pesados do rock e metal com riffs grooveados e passagens rápidas. Uma mistura afinada de peso e intensidade, com melodia e refrãos marcantes.

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